terça-feira, 26 de outubro de 2010

O “pop” das rolhas de cortiça para o mundo do design

É leve e impermeável. Ela flutua, não queima e é resistente à água. Não surpreendentemente, a cortiça tem sido utilizada desde os nossos antepassados (caixas de cortiça foram encontradas em destroços de antigos barcos de pesca portugueses) e nos últimos anos tem-se verificado a sua integração no mundo do design.


Seleccionada em 2007 pelo conceituado designer britânico Jasper Morrison para um conjunto de cadeiras da Vitra, a cortiça tornou-se “moda” e é hoje incorporada em sapatos, copos e num enorme leque de novidades.

Acredita-se que sobreiro desenvolve a sua espessura - a casca do sobreiro é a cortiça, uma matéria-prima não inflamável - como uma forma de protecção natural contra os incêndios. Conforme constatado por ancestrais produtores de vinho, a estrutura interna da cortiça (semelhante a uma espuma) confere ao material uma grande elasticidade, suportando assim grandes níveis de compressão e voltando posteriormente à sua forma original.

A versatilidade da cortiça inspirou o designer francês Martin Szekely a criar a Simple Boxes, uma colecção que esteve disponível na Gallerie Kreo em Paris no ano passado: uma secretária, módulos de arquivo e uma mesa de café que tiram proveito da “luz da cortiça e da sua textura suave”, realça o designer, "e sua capacidade de absorver choques físicos e acústicos”. Este factor de resistência ao impacto esteve na base da escolha da cortiça para elemento-chave do capacete de bicicleta de Kevin Goupil.

O designer suíço Tomas Kral reinventou a rolha de cortiça na série Nariz de Palhaço, tornando-a numa esfera de cortiça para vedar o gargalo de uma “carafe”. Os castiçais de cortiça e tablemats de Marie-Christine Dorner foram concebidos de forma a potenciar as qualidades materiais das superfícies adjacentes. De acordo com esta artista “a cortiça é óptima para combinar com outros materiais, como a porcelana e o metal”.

Por último, a resistência da cortiça ao calor fez com que fosse seleccionada para os candeeiros Float, de Benjamin Hubert. É um nome apropriado para as luzes que parecem mais leves que o próprio ar, devido à presença de uma matéria-prima mais leve do que a própria água.

in Air France Madame Magazine, Outubro 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Iniciativas que nos orgulham!

Programa Green Cork Nas Escolas II


O site do Ministério da Educação propõe às comunidades escolares uma tarefa da maior relevância: a recolha de rolhas usadas como mote de uma acção de sensibilização, educação e responsabilização relativamente ao nosso condomínio comum: o Planeta Terra.



A página do Programa Green Cork II é um guião básico para a Comunidade conhecer e valorizar o papel dos pequenos gestos do dia a dia - como a recolha selectiva de rolhas usadas - em prol de causas bem maiores. Neste caso, da preservação do nosso Planeta.

Apresenta ainda um estimulante contador: conta as rolhas recolhidas e também as árvores já plantadas, no âmbito do Green
Cork!

Vamos aderir?


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